O custo de um funcionário é fundamental para o planejamento estratégico e análise da situação financeira de uma empresa. Por isso, entender todas as despesas envolvidas nas contratações é a chave para um bom controle financeiro do seu negócio. A fim de ajudá-los a entender os valores considerados gastos ou investimentos, fizemos esse artigo! Confira a seguir:
Custos fixos de um colaborador
Os custos fixos são definidos pela legislação brasileira e nada mais são do que os gastos mensais que todos os contratantes devem arcar com cada um de seus colaboradores. Confira-os abaixo:
Salário
O salário trata-se da remuneração fornecida ao funcionário pelos serviços prestados em decorrência de um contrato de trabalho. Deve ser definido e respeitado um valor base, que é o famoso salário-mínimo.
A principal função do salário é retribuir o serviço prestado remunerando o colaborador, a fim de satisfazer as suas necessidades pessoais e familiares. Variável ou fixo, esse é o principal motivador da execução dos serviços empresariais.
FGTS
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) funciona como se fosse uma poupança, protegida pelas leis trabalhistas, feita para os colaboradores.
O objetivo dessa poupança é garantir a estabilidade financeira do colaborador em situações difíceis ou inesperadas, como, por exemplo, dispensa sem justa causa. Para isso, as empresas contratantes devem fazer depósitos mensais na conta do FGTS junto à Caixa Econômica Federal, com valores equivalentes a 8% do salário do colaborador. A empresa que não depositar o FGTS pode sofrer penalidades e prejudicar os direitos dos funcionários, por isso é necessário sempre estar atento às normas e leis trabalhistas.
INSS
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) presta assistência social ao colaborador em seu momento de necessidade. Todavia, essa assistência só pode ser prestada caso os pagamentos mensais do percentual do INSS sejam feitos. Dessa forma, caso precise, o colaborador poderá usufruir de auxílio-doença, auxílio-maternidade e paternidade, aposentadorias, dentre outros benefícios.
A empresa contratante recolhe 11% do salário bruto dos colaboradores e desconta 8% dos salários líquidos. Vale lembrar que se a contratante reger-se pelo Lucro Presumido ou Lucro Real, deverá recolher 20% em vez de 11.
13º Salário
O 13º salário ou, como também pode ser chamado, a gratificação de Natal, representa o valor extra (equivalente ao salário de um mês de trabalho) pago ao colaborador aos finais de ano. O benefício pode ser dividido em duas partes: a primeira deve ser depositada até o mês de novembro e a segunda até o dia 20 de dezembro.
Férias
Os colaboradores têm direito a trinta dias de descanso remunerado por ano trabalhado, com adicional de um terço sobre esse salário. As férias poderão ser usufruídas em até 3 períodos, desde que um deles não seja inferior a 14 dias corridos e os outros não sejam inferiores a 5 dias corridos.
Custos extras que um funcionário pode gerar para a empresa
Os custos extras não são estipulados por lei, mas são primordiais para a gestão de pessoas e capacitação profissional de todos os colaboradores. Assim, os principais investimentos concentram-se em treinamentos, cursos, bonificações e benefícios.
Esses cursos e treinamentos podem ocorrer nas próprias empresas ou online. Dependendo da modalidade escolhida, seu valor varia, renovando-o de acordo com a periodicidade que as qualificações são feitas.
Já os benefícios são um ótimo modo de manter os colaboradores motivados e dedicados dentro da empresa, podendo até mesmo se tornar obrigatório, caso seja determinado por sindicato. Dentre os benefícios mais comuns estão os plano de saúde, vale-alimentação, seguro de vida e assistência odontológica.
Em suma, é indispensável considerar o custo de um colaborador no momento de calcular as despesas. Vale ressaltar ainda a importância de pagar todas as verbas corretamente, evitando, assim, sanções administrativas e multas.
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